Enjoying the Northern Lights Show from Iceland


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Being March the best time to spot the northern lights over the Arctic Circle, during Springtime cracks are opening the Earth’s magnetic field and Solar Wind can penetrate more easily, firing the show in a phenomenon known as the “Russell-McPherron effect. On March 27 and March 28, a network of holes in the sun’s atmosphere was facing Earth, “spewing a filamentary stream of solar wind in our direction” according to Spaceweather. With a K-index expected to reach Kp= 3 on the first night and Kp=4 on the second one, the approaching stream was not so potent as a CME, although, it was powerful enough the spread bright auroras visible from Vesturhopsvatn and Fornihvammur, in Northern Iceland. My first attempt ever to watch and photograph auroras was definitely a truly experience! With a short travel of 3 days booked to Iceland, I had only two nights of try, although, the forecast was very bad for Reykjavic and for the western part of the island, with cloudy sky, snow and strong winds. So me and my girlfriend we start a chasing trip to catch some auroras, riding to the northern part of Iceland where some openings in the weather were expected. Fortunately, after 3 hours driving we found a nice spot in Vesturhopsvatn, where the sky seemed more clear, and after a few minutes outside the northern lights appeared in a very nice show of a greenish hue. Even appearing faint in the beginning, suddenly they start to increase its brightness in an intense live show where I could distinguish the movement of the northern lights with my own eyes. We repeat the same steps for the second night, but with a worst forecast. Snow and cold with a feel sensation of -11, due to the strong winds of 50km/h, a partial cloudy sky was expected and additional efforts from our side were necessary. After driving for a while with this hard conditions, in the direction of Fornihvammur, Northern Iceland, we finally had an opening in the weather. With less wind, during half an hour the sky was almost totally clear and again, I felt blessed by the Universe! As soon as I prepared my camera, the live show has started, but this time, with an explosion of dancing colors from purple to red, with a strong vivid green aurora bow shinning in front of the Milky Way.

Auroras can be seen in a wonderful variety of colours combined in different ways regarding altitude and the type of gas, forming beautiful and phantasmagoric shapes that can last during several minutes. When the Solar Wind charged with energetic particles strikes the ionosphere, photons of oxygen and nitrogen in the upper atmosphere release the aurora light, due to a process of ionisation. While oxygen is mainly responsible for pure green, greenish yellow light can result from excited oxygen, although, oxygen can also produce red aurorae. Nitrogen is responsible to produce purple blue aurorae at high altitudes while excited nitrogen molecules in low altitudes, can produce pink and red hues. To know more about, visit: aurora colours, and glowing gases.

PT: Sendo março a melhor época do ano para apreciar as auroras boreais sobre o Círculo Polar Ártico, durante a primavera abrem-se fendas no campo magnético da Terra e o Vento Solar consegue penetrar mais facilmente, proporcionando um fenómeno conhecido como “efeito Russell-McPherron”. A 27 e 28 de Março, uma “rede de buracos” na atmosfera do Sol estava direcionado para a Terra, “lançando uma corrente filamentar de vento solar na nossa direção”, de acordo com Spaceweather deste dia. Com um índice K esperado que poderia alcançar Kp = 3 na primeira noite e Kp = 4 na segunda noite, o fluxo que se aproximava não era tão potente quanto uma CME, no entanto seria suficientemente poderoso para espalhar auroras brilhantes que se tornaram visíveis no norte da Islândia. Foi a minha primeira tentativa de sempre para ver e fotografar auroras boreais e foi definitivamente uma experiência verdadeiramente incrível! Com uma curta viagem de 3 dias reservada para a Islândia, tive apenas duas noites para conseguir esta experiência, embora a previsão fosse muito má para Reykjavic e para a parte ocidental da ilha, com céu nublado, neve e ventos fortes. Assim, eu e a minha namorada começámos uma viagem para tentar ver algumas auroras, viajando para a parte norte da Islândia, onde algumas aberturas no tempo eram esperadas. Felizmente, depois de 3 horas a conduzir encontrámos um local agradável em Vesturhopsvatn, onde o céu parecia mais limpo e após alguns minutos fora do carro, as luzes do norte apareceram em um espetáculo muito bonito de uma cor esverdeada que apesar dos nossos olhos não conseguirem discernir, a câmara conseguia claramente revelar. Mesmo parecendo fraco no começo, repentinamente as auroras boreais começaram a aumentar o seu brilho, num intenso espectáculo celeste onde se podiam distinguir o movimento das luzes do norte,, mesmo à vista desarmada. Repetimos os mesmos passos para a segunda noite, mas com uma previsão de tempo a pior. Neve e frio, com uma sensação térmica de -11, devido aos ventos fortes de 50km/h que se faziam sentir, um céu parcialmente nublado obrigava-nos a um esforço e persistência adicional. Depois de conduzirmos durante algum tempo com estas condições difíceis, na direção de Fornihvammur, no norte da Islândia, finalmente tivemos uma abertura. Com menos vento, durante cerca de 30 minutos  o céu ficou quase totalmente limpo, senti-me verdadeiramente abençoado pelo Universo! Assim que preparei a minha câmara, as auroras boreais reapareceram ainda mais fortes que na primeira noite, desta vez numa explosão de cores dançantes entre roxo, violeta e vermelho, formando-se um enorme arco de aurora, de um verde vívido mágico que reluzia em frente à Via Láctea.

As auroras podem ser vistas em uma maravilhosa variedade de cores combinadas de diferentes maneiras, tendo em conta a altitude e o tipo de gás envolvido no processo, assumindo formas belas e fantasmagóricas que podem durar vários minutos, reaparecendo diversas vezes ao longo de uma noite. Quando o vento solar carregado de partículas energéticas atinge a Ionosfera, os fotões de oxigénio e nitrogénio na atmosfera superior, liberam a luz da aurora, devido a um processo de ionização. Embora o oxigénio seja o principal responsável pelo verde puro, a luz amarela esverdeada pode resultar do oxigénio excitado, contudo, este pode ainda produzir auroras vermelhas. O nitrogénio é responsável por produzir auroras azuis púrpuras em altas altitudes, enquanto moléculas de nitrogénio excitadas em baixas altitudes, podem produzir tons rosa e vermelho.

Technical details | Detalhes Técnicos

Single shot captured with a Canon 6D | 24mm at f/2 | ISO3200 | Exp. 25 secs.

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